"Acho que é responsabilidade de um director artístico,
ou, digamos, do colectivo que é a instituição artística, dizer ‘aqui está a força
que estou a sentir na nossa comunidade. Mas, afinal, não é nossa responsabilidade
ter uma espécie de eloquência ou articulação em torno disto, que talvez a
própria comunidade sinta, mas não manifesta como uma declaração específica de
necessidade? Então, acho que ser sensível a isso é liderança, dizer ‘aqui está
o que sentimos que está no ar e ao qual pensamos que deveremos dar voz.”