Sunday 23 February 2020

A beleza há-de vencer



“Hoje o nosso tempo requer leveza, humor, encantamento e poesia. Não é mais a luta do bem contra o mal, representada por Guerra nas Estrelas, mas a utopia da vida bela. Descobrir o instante de beleza que a poesia nos dá, a inspiração que nos lembra que estamos na vida não só para trabalhar, lutar, brigar, mas também para amar, sorrir, dançar, abraçar, sonhar. Vivemos um tempo em que o mais revolucionário é ser poeta.”

Sunday 9 February 2020

À procura da felicidade: o Trump em nós

Foto: Tasos Katopodis / Getty Images


No verão passado, li o artigo Why science needs the humanities to solve climate change (Porque é que a ciência precisa das humanidades para resolver as mudanças climáticas). Observando o (habitual) ataque às humanidades da parte de vários líderes autoritários e democraticamente eleitos, este artigo lembrava-nos o motivo pelo qual o fazem:

“Os estudiosos das humanidades interpretam a história, a literatura e as imagens humanas para descobrir como as pessoas entendem o seu mundo. Os humanistas desafiam outros a considerar o que faz uma vida boa e colocam perguntas desconfortáveis ​​- por exemplo, 'Boa para quem?' e 'À custa de quem?'”.

Os autores - Steven D. Allison, professor de Ecology & Evolutionary Biology and Earth System Science, e Tyrus Miller, reitor da School of Humanities, ambos da Universidade de Califórnia - afirmavam que “Estudiosos e filósofos culturais podem injectar princípios éticos na formulação de políticas" e que "Os humanistas também podem ajudar os decisores a ver como a história e a cultura afectam as opções políticas ".

Monday 3 February 2020

Onde estão as oportunidades? A propósito da nova estratégia do Arts Council England

Imagem retirada do website do Arts Council England.

Há uns dias, li no Guardian um artigo sobre o jovem violoncelista Sheku Kanneh-Mason. Kanneh-Mason tem 20 anos, ficou conhecido quando tocou no casamento de Harry e Meghan e, há alguns dias, tornou-se no primeiro violoncelista a chegar ao top 10 de música no Reino Unido. Ele sem dúvida (e felizmente) teve as oportunidades certas, assim como cada jovem deveria ter. Aproveitou-as e fez maravilhas com elas.

Kanneh-Mason está consciente da importância de ter a oportunidade, de ter acesso. "Eu beneficiei de muita educação musical. Pensar que muitas pessoas não terão nem a mais pequena hipótese de algo com o mesmo nível é uma vergonha. A diversidade tem de começar muito antes das pessoas irem às audições. Se a educação não tiver investimento e não for apoiada, nada mudará.”