Anne Pasternak, Directora do Brooklyn Museum (Foto de Erin Baiano para o New York Times) |
Há umas semanas,
li uma notícia sobre seis curadores do Canadian Museum of History que manifestaram
preocupações éticas em relação à compra de objectos recuperados do naufrágio do
Empress of Ireland. Estas preocupações incluíam a maneira como tinham sido
recolhidos os objectos e o facto do museu ter pago para adquirir artefactos de
um sítio arqueológico. Não só as suas objecções foram descartadas, como o museu
contratou um advogado e ameaçou-os com uma acção legal, caso partilhassem as
suas preocupações com outras pessoas. De acordo com o Presidente e CEO do
Museu, Mark O'Neill, "É normal haver discussões internas como esta, e,
francamente, torná-las públicas não é." (ler mais). Esta afirmação fez-me pensar quais seriam os temas ‘apropriados’ para serem
discutidos em público e porque é que as condições de aquisição de objectos para
as colecções do museu não seria um deles.