Imagem cedida pelo Museu Nacional Soares dos Reis |
Saturday 28 May 2016
Primeiro no nosso coração
Saturday 7 May 2016
E então?
"E então?" Uma pergunta / reacção bastante
frequente no que diz respeito ao nosso sector, quer verbalmente expressa ou
secretamente pensada. É uma pergunta legítima, que raramente estamos disponíveis
para discutir.
Rembrandt Harmenszoon van Rijn, "Retrato de Marten Soolmans" e "Retrato de Oopjen Coppit" (imagem retirada do jornal Telerama) |
Quando li pela primeira vez a notícia sobre a aquisição conjunta por parte do Louvre e do Rijksmuseum das obras de
Rembrandt Retrato de Marten Soolmans e
Retrato de Oopjen Coppit, por €160
milhões, não pensei propriamente "E então?", mas sim "Porquê?".
Porquê estes dois quadros? Porquê todo esse dinheiro? Quando procurei entender
um pouco melhor a importância dessas duas obras (qualquer que fosse a sua
importância, dentro do contexto da história da arte ou qualquer outra), fui
mais frequentemente confrontada com o adjectivo "raro". Os retratos
são "raros", a sua exposição em público foi extremamente "rara”,
etc. etc. Isto levantou ainda mais perguntas: Raros como? Porque é que devem
ser vistos com mais frequência? Porque é que esses dois museus públicos fizeram
um esforço tão grande (financeiro e colaborativo) para os adquirir?
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